Prefeitos se reúnem para debater Leste Fluminense
do Incid
Representantes dos municípios participantes do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste) se reuniram no dia 25 de setembro para estabelecer metas dentro das áreas de segurança, mobilidade, saneamento e saúde. O encontro aconteceu em Nova Friburgo e contou com a presença de autoridades de Cachoeiras de Macacu, Itaboraí, Rio Bonito, Silva Jardim, Nova Friburgo, Tanguá, Teresópolis e Niterói.
Os temas abordados são de extrema importância para a sociedade civil, que ainda luta por maior participação na elaboração dos projetos que chegam ao consórcio. Por estarem na área de influência do Comperj, a equipe técnica do Conleste tem elaborado estudos onde se pretendem elencar as principais carências da população, a partir dos quais serão elaboradas propostas de ação.
Neste último encontro, foi apresentado um documento onde estão as principais propostas relacionadas aos quatro eixos do projeto. Amplamente criticado pela população, o saneamento foi apontado como um dos pontos mais críticos da região. Responsável pela apresentação dessa questão no encontro, o coordenador de Meio Ambiente da Prefeitura de Teresópolis, Leandro Coutinho, a rede de água e esgoto precisa ser ampliada com urgência, assim como são necessários planos municipais de resíduos sólidos.
No que diz respeito à saúde, foi observada a necessidade de construir uma maior integração entre as cidades. Para conseguir verbas mais significativas, foi sugerida a criação de um Plano Diretor de Investimento (PDI) do Conleste. Na área de segurança pública, muitas observações foram feitas, destacando-se a ideia de instalação de um Conselho de Segurança, para o qual seriam enviadas as demandas de cada município.
Por fim, os problemas de mobilidade urbana também mereceram uma atenção especial nas propostas. Como foi observado pelas manifestações de junho, a questão é um problema sério em todo o Brasil. Na reunião do Conleste, foi observada a importância de se pensar em integrações rodoviárias, ferroviárias e aquaviárias para facilitar o deslocamento dentro das cidades e entre os municípios. Os casos de monopólio de empresas de ônibus, um dos grandes motivos de indignação popular, não foi discutido.
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