Seminários regionais debatem aplicação do Incid

do Incid

O projeto Indicadores da Cidadania (Incid) iniciou na semana passada o debate com lideranças, organizações e movimentos sociais sobre como os indicadores que estão sendo produzidos podem ser aplicados pelas comunidades para a melhoria da qualidade de vida.

Para isso, foram organizados cinco seminários regionais, que abrangem os 14 municípios do projeto. O primeiro ocorreu em Itaboraí, no sábado (30), com representantes desta cidade e de Cachoeiras de Macacu. Eram esperados participantes de Tanguá, mas ninguém do local compareceu.

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O Incid, uma iniciativa do Ibase, em parceria com a Petrobras, iniciado no segundo semestre do ano passado, prevê para o segundo ano a aplicação e o monitoramento do conjunto de indicadores, atividades de divulgação e validação nos municípios e a incorporação de articuladores locais no projeto.

“Os articuladores locais serão os elos da nossa proposta em todos os municípios”, disse Nahyda França, coordenadora do Ibase. “Com o foco contínuo na avaliação da situação da cidadania no território, o objetivo é cada vez mais que os moradores e representantes tornem-se dinâmicos atores sociais nos seus municípios.”

Os seminários regionais irão debater os indicadores até agora elaborados, os da cidadania vivida, os da percebida e os da garantida. Foi apresentada em Itaboraí a versão resumida da publicação “Indicadores da Cidadania Vivida”, que mostram e discutem esse primeiro conjunto de dados.

Em Itaboraí, o encontro durou um dia inteiro. Saneamento, água, trabalho e educação foram temas priorizados no sábado. Durante o evento, os moradores reclamaram da dificuldade de terem acesso a informações de uma maneira geral nos municípios.

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Para facilitar o acesso a informações, o Incid irá disponibilizar um banco de dados com informação sobre instituições, iniciativas e espaços de atuação social. A ferramenta, que ilustra a cidadania em ação nos territórios, também foi discutida no seminário.

Vale registrar que o evento de sábado foi realizado no Clube Porto das Caixas, antiga sede da Lira Portuense Santa Cecília, que movimentava a cultura local nos anos 1960 e 70.